Até hoje ainda não se esclareceu cientificamente como se produz o transtorno dos órgãos centrais nervosos, conhecido como causa inicial do reumatismo em todas as suas formas. Diz o Prof. Dr. Gudzent que o reumatismo em todas as suas formas agudas e crônicas tem de ser considerado com doença alérgica, isto é, como reação de hipersensibilidade do organismo diante de qualquer substância.
O tóxico produzido pela reação orgânica de hipersensibilidade deve procurar-se na albumina e quase exclusivamente na albumina dos ovos da alimentação.
Outros investigadores demonstraram, entretanto que, além da prejudicial albumina da alimentação, atuam como toxinas os produtos protéicos de exceção das bactérias e de outros organismos vivos, podendo ser origem de mudanças e alterações funcionais no sistema nervoso central, pelo que se deve insistir na destruição dos germes infecciosos de todo e qualquer tipo. Os focos sépticos têm de ser procurados nos dentes, amídalas, ouvidos, seios nasais, apêndice, intestino, vesícula, ovários e na próstata. Por isso, uma infecção tuberculosa sofrida na meninice ou na juventude e depois curada também pode dar ocasião a uma mudança no sistema nervoso central e, portanto, á formação ulterior de reumatismo. As primeiras conseqüências das alterações no sistema de regulação central são perturbações na irrigação sanguínea, em órgãos e tecidos. Se esta anormalidade na irrigação tem lugar num músculo, tudo se produz, por exemplo, nos músculos cardíacos, produz-se então o estado de reumatismo cardíaco com todas as suas conseqüências para os vasos e a circulação.
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