domingo, 13 de setembro de 2009

CÓLICA RENAL

É uma dor aguda, intensa, oscilante (vai e vem) proveniente do aparelho urinário superior (rim). É uma das dores mais atrozes da medicina e geralmente causada por pedras (cálculos) no rim ou no ureter. A pedra causa obstrução da urina que vem do rim, dilatando-o. Essa dilatação renal é a fonte da dor. Existem outras causas de cólica renal, como coágulos, ligadura cirúrgica do ureter ou mesmo compressões extrínsecas do ureter por tumores.

É uma das urgências urológicas mais frequentes, atingindo homens e mulheres na proporção três para um respectivamente.

A dor lombar é o sintoma principal, forte, em cólica com irradiação anterior para o abdômen e para baixo em direção ao testículo no homem ou para os grandes lábios na mulher. Se a obstrução for mais baixa em direção à bexiga pode haver dor abdominal e sintomas urinários (micções freqüentes, ardência para urinar).

Não há posição do corpo relacionada com a dor nem posição que a alivie. Geralmente o paciente está agitado. Náuseas e vômitos freqüentemente acompanham o quadro.

As queixas e sinais acima descritos junto com a percussão dolorosa do rim fazem suspeitar fortemente de cólica renal. A percussão renal é feita batendo-se com o punho fechado sobre as costas do paciente onde se localiza o rim.

Um exame físico completo é necessário a fim de se descartar outras patologias.

O exame qualitativo de urina (comum de urina) geralmente apresenta sangramento microscópico (hematúria microscópica), principalmente se houver pedra.

Exames de imagem são freqüentemente solicitados. Dentre eles, os mais comuns são as radiografias simples de abdômen , a urografia venosa (radiografia dos rins com a utilização de contrastes venosos) e a ecografia abdominal total. Em casos de mais difícil diagnóstico, a tomografia computadorizada (85% de sensibilidade), a ressonância nuclear magnética devem ser solicitadas.A ureteroscopia é um método cada vez mais frequente principalmente por permitir tratamento concomitante.

Geralmente o diagnóstico é obtido sem maiores dificuldades. Entretanto, algumas situações podem confundir o dignóstico principalmente quando há náuseas e vômitos: apendicite, constipação, colecistite, diverticulite, gastrites agudas, pancreatite, aneurisma e dissecção da aorta, tumores, etc.

Tratamentos

Abóbora - Purê de abóbora cozida apenas na água, sem sal. Incluir no almoço durante 20 dias.

Berinjela - Suco diluído em água. Tomar 250 ml de manhã em jejum.

Abacate - Chá das folhas do abacateiro. Tomar 4 xícaras ao dia.

Alfavaca - Chá das folhas. Tomar 4 xícaras ao dia.

Bardana - Chá das folhas. Tomar 4 xícaras ao dia.

Quebra-pedra - Chá das folhas e raízes. Tomar 4 xícaras ao dia.



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